23.5.12

Força-tarefa intensifica ações de combate à dengue nos bairros




Como parte da estratégia de intensificar o controle de focos do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria da Saúde de Itabuna colocou em campo uma “força tarefa”, que trabalha também com a finalidade de prevenir o surgimento de novos criadouros do vetor. A ação começou nesta segunda-feira e prosseguiu na terça (dias 21 e 22), nos bairros de Fátima e João Soares.

Segundo o diretor da Vigilância à Saúde, Florentino Souza Filho, os agentes visitaram 7.170 imóveis nos dois bairros, tendo como pontos de apoio a Unidade Básica de Saúde Ricardo Rosa e o Centro Pastoral Nossa Senhora de Fátima, “num esforço que também tem cunho educativo, alertando os moradores sobre os cuidados a serem tomados em lavanderias e depósitos de água, onde estão os focos domiciliares do mosquito da dengue”.


O trabalho continua nesta quarta-feira e na quinta, com a visita da a 6.516 imóveis do bairro Califórnia, tendo como ponto de apoio a UBS Alberto Teixeira Barreto. Para sexta-feira, está programada a inspeção de 2.546 imóveis no Santa Inês. Os agentes contam com o apoio de um caminhão coletor de lixo da Marquise e de mais três veículos usados no suporte logístico e operacional.

Segundo o diretor da Vigilância à Saúde, há uma preocupação especial em sensibilizar a população para esta luta, bem como assegurar a cobertura dos reservatórios e lavanderias, eliminando potenciais focos.


DCS – PMI Texto : Kleber Torres



Vigilância Epidemiológica intensifica ações contra a epidemia de dengue


 A Vigilância está intensificando as visitas às áreas com maior incidência de casos de dengue, num trabalho com o objetivo de reduzir drasticamente os índices de infestação e apelar à comunidade para que evite os hábitos que favorecem o surgimento de focos. 
“Vale ressaltar que nenhum descuido é permitido e é preciso observar, inclusive, se o tanque tem um tampa apropriada, pois se ela tiver ondulações, permite que o mosquito entre e deposite suas larvas”, adverte.
A Vigilância Epidemiológica de Itabuna volta a alertar a comunidade para que redobre a atenção no que diz respeito a possíveis focos de dengue em suas residências. A preocupação se deve ao fato de que, mesmo com a regularidade das ações de controle, com aplicações de larvicida nos imóveis, o índice de infestação ainda é preocupante.
De acordo com a Vigilância, cerca de 90% dos focos de dengue são localizados em quintais, pátios e terraços de residências, em reservatórios de água destampados, garrafas, tampas, latas e até em cascas de ovos e frutas. “Portanto, todo cuidado é pouco e cada morador tem a obrigação, consigo mesmo e com seus familiares e vizinhos, de dar destinação correta a esses objetos e não armazenar água parada de modo errado”, orienta Clodoaldo Santos de Oliveira, que atua como supervisor de combate a endemias.
O supervisor lamenta que muitos moradores não sigam a orientação dos agentes. “Infelizmente, apesar das informações que passamos, alguns continuam com as posturas erradas, a exemplo de deixar vasilhames com água parada para conservar plantas dentro de casa e garrafas destampadas e áreas abertas”, frisa.

Vigilância à Saúde prioriza ações contra a dengue




O Departamento de Vigilância à Saúde e a Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de Itabuna mantém uma ação intensa para reduzir o número de focos do mosquito causador da dengue no município.

O combate ao vetor mobiliza 240 Agentes de Combate Endemias, em um trabalho que também inclui ações deeducação para que a comunidade também colabore, evitandodeixar água parada em recipientes, caixas d’água sem tampa,plantas, garrafas e outros objetos, utilizados pelo mosquito parase reproduzir.

 
De acordo com os dados da Vigilância, cerca de 90% dos focos de Aedes aegypti em Itabuna se encontram no interior de imóveis particulares.


O diretor do Departamento de Vigilância à Saúde, Antônio Florentino, explica que existem em Itabuna 109.398 imóveis cadastrados na zona urbana e outros 1.006 imóveis cadastrados na zona rural. 

Foram efetivadas este ano 1270ações de bloqueio em imóveis com registro de focos, sendo feita a pulverização com bomba costal num raio de 30 metros.

Ainda como parte das ações do combate vetorial à dengue, foram realizadas aplicações com o fumacê em dez bairros e a pulverização com bomba costal em 100% dos imóveis nos bairros Novo Horizonte e Corbiniano Freire, que apresentavam índices elevados de infestação predial.

A Vigilância à Saúde contabiliza ainda 454ações de tratamento e pulverização perifocal em pontos estratégicos, com 82 imóveis positivos para o mosquito Aedes aegypti. Foram ainda recolhidos 23.765 pneus, que estão tendo destinação adequada em um trabalho de parceria com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. (Anip).

DCS – PMI Texto

Itabuna: apenas 24% das notificações de dengue são confirmadas em laboratório



A recomendação para qualquer pessoa que tenha os sintomas típicos da dengue (febre alta, desânimo, dor de cabeça, nos olhos e por todo o corpo) é de que procure imediatamente orientação médica. Em caso de suspeita da doença, o diagnóstico precoce é o meio mais eficaz para evitar um agravamento, embora nem sempre o diagnóstico clínico se confirme em laboratório.

De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de Itabuna, Márcia Falcão, dos 1.250 casos de dengue notificados até agora em 2012, aproximadamente 300 diagnósticos de dengue clássica foram confirmados pelo Laboratório Central (LACEN). Houve ainda um caso de dengue hemorrágica, mas nenhuma morte.

Os casos suspeitos são notificados obrigatoriamente pelas unidades de saúde e o atendimento envolve também a rede hospitalar de Itabuna, que atende pacientes do próprio município e de outros da região. “O caso recente de uma senhora, que era portadora da síndrome de Down e faleceu com sintomas parecidos aos da dengue, não teve confirmação do LACEN”, exemplifica Márcia Falcão.

O paciente com doença febril aguda, com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos sintomas clássicos, deve procurar atendimento médico. Sinais como dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; tontura; queda da pressão arterial; pele, mãos ou pés frios; hemorragias; palidez ou rubor facial; pulso rápido e fino; agitação ou letargia; desconforto respiratório; diminuição repentina da temperatura; e redução do volume de urina devem também servir de alerta para a procura imediata de atendimento especializado.

DCS – PMI Texto : Kleber Torres Fotos :Vinicius Borges 10-04-2012